Certamente que os lisboetas ainda se recordam dos cartazes do principal candidato do Bloco de Esquerda às últimas eleições autárquicas da cidade, José Sá Fernandes."O Zé faz falta" era o leitmotiv dos intelectuais da esquerda-caviar que, por entre os seus habituais sorrisos irónicos de pretensa superioridade mental, nos queriam fazer crer ter aparecido uma personagem que iria revolucionar a cidade, embargando obra atrás de obra, e repor a justiça perdida, tal qual um verdadeiro Robin dos Bosques dos tempos modernos.
Votos contados, e o tal Zé lá conquistou o seu lugarzinho na edilidade. Num ápice, porém, o Zé desapareceu de cena: "Onde pára o Zé?" passava a ser a interrogação para muitos já que nada se ouvia, via ou lia sobre o mesmo.
Eis que, quase secretamente, o Zé começa uma fase de namoro com os socialistas. E de repente, o casamento é anunciado e assumido de tal forma que agora o Zé aparece em público para defender algo que seria impensável há uns meses: os interesses comerciais do Porto de Lisboa.
Traído, aparece agora o bloquista-mor Francisco Louçã, no seu jeito seminarista, a requerer o divórcio.
Moral da história: o Zé faz falta! Só que ao PS, pois vale por dois, um a mais para o socialistas e um a menos para o Bloco de Esquerda.
Eis que, quase secretamente, o Zé começa uma fase de namoro com os socialistas. E de repente, o casamento é anunciado e assumido de tal forma que agora o Zé aparece em público para defender algo que seria impensável há uns meses: os interesses comerciais do Porto de Lisboa.
Traído, aparece agora o bloquista-mor Francisco Louçã, no seu jeito seminarista, a requerer o divórcio.
Moral da história: o Zé faz falta! Só que ao PS, pois vale por dois, um a mais para o socialistas e um a menos para o Bloco de Esquerda.
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