Nesta época de final de ano, diversos órgãos de comunicação social, instituições e outras entidades do mundo inteiro desdobram-se na procura das personalidades e dos factos que mais se destacaram ao longo do ano.Uma pesquisa rápida e duas conclusões: a nível mundial, é quase unânime a escolha de Barack Obama, na área política, do tricampeão olímpico jamaicano Usain Bolton, no desporto, e a crise dos mercados financeiros como acontecimento do ano.
E em Portugal? Aparte a designação, justa, do campeão olímpico do triplo-salto Nélson Évora, o ano de 2008 parece (não) ficar na História por falta de personagens que se tivessem evidenciado, e em muitas áreas da sociedade, e de acontecimentos marcantes, para o bem e para o mal.
Neste deserto, deixo, contudo, duas sugestões: Manoel de Oliveira, pelos seus 100 anos e ainda ao serviço do cinema português, e Carlos Teixeira, presidente da Câmara de Loures, que não se deixou levar pelo politicamente correcto de apoiar chantagens de pretensas minorias étnicas nos lamentáveis episódios dos distúrbios da Quinta da Fonte.
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