O presidente francês, Sarkozy, defendeu hoje que o uso da burkha por muçulmanas em território francês não era bem-vindo. No fundo, parece estar à vista um reedição do caso do uso do véu islâmico nas escolas gaulesas que tanta tinta fez correr há alguns anos. Confesso que não sou um admirador de Sarkozy, nem quanto ao estilo nem quanto aos seus ideais políticos. Mas, em casos como este, há que ter coragem de dizer não e não ser politicamente correcto: aos poucos, a comunidade islâmica tem tentado impor a sua cultura mais radical invocando o direito à liberdade religiosa e abusando da tradicional tolerância europeia. Há pois que dizer não e basta! No caso da burkha estamos perante um atentado à dignidade da mulher. Pouco me importa que alguém venha dizer que é um direito delas e que a usam de livre vontade - o que é falso - quando, de facto, não passa de uma imposição medieval, sendo castigado, se for preciso, o seu incumprimento, com enormes vergastadas pelos maridos e outros guardiões de fé islâmica. E quanto a tolerância, estamos falados: basta o caro leitor experimentar uma pinga de álcool num desses países mais radicais para conhecer de facto o respeito que eles têm pela nossa cultura ou hábitos. Não pode haver tolerância para quem não a tem!Ver no Público
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