Continua a novela Banco Privado Português. Desta vez com um plano de salvação do ex-administrador João Rendeiro que não colhe a aprovação de ninguém. Confesso que já cansa: por um lado, depositantes que fazem de conta que investimentos de "retorno absoluto" são a mesmissima coisa que depósitos a prazo ou certificados de aforro; ou seja, era só meter ao bolso. Por outro, accionistas da Privado Holding que fazem de conta que ser accionista é só para receber dividendos. Todos eles a querem que seja o Estado, nós contribuintes, a suportar os seus azares ou ganância desmedida e sem responsabilidades. Bem, o Governo a dizer que não.Mal estaria um Governo que suportasse tamanha irresponsabilidade de gestão. Seria dar um mau exemplo e azo a que outros bancos seguissem o mesmo caminho irresponsável de prometer mundos e fundos, litaralmente, sabendo-se que no final, caso corresse mal, a conta seria apresentada ao contribuinte. Assim, também sei gerir um Banco. E prometo que me contentaria com 10% dos prémios de gestão recebidos pelo Sr. Rendeiro.
Quanto aos depositantes e accionistas, não tenho pena deles; basta recordar que o Banco não aceitava clientes com carteiras pouco recheadas. Se algum estiver mal tem bom remédio: toca de ocupar a casa da Quinta Patiño do Sr. Rendeiro.
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